sexta-feira, 11 de março de 2016

(Jo 7, 1-2.10.25-30)

"Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno".

Jesus, as considerações de Teus conterrâneos sobre Tua pessoa, nesta vida terrena, eram marcadas por controvérsias e contradições. Eras adorado pelos que acreditavam em Teu poder de curar dores e libertar dos males, ou perseguido injustamente por aqueles que, dizendo-se seguidores da Lei, temendo terem reveladas suas arbitrariedades, julgavam-Te má influência entre os que procuravam em Ti a resolução para seus problemas. Quem, em sã consciência, estando Contigo, poderia pensar que eras um falsário, vendo como vivias, na humildade e na prática do bem? Como é difícil ao ser humano enxergar no próximo suas qualidades, sem antes enumerar-lhes os defeitos, como normalmente fazemos com os que nos cercam! Tua atividade denunciava o agir perverso da sociedade, provocando ódio entre os poderosos e, por isso, viam em Ti um perigo iminente. Mas não buscavas sucesso pessoal, e sim, cercear a manipulação da fé pelos que impediam que o povo sofrido tivesse melhores condições de vida, pois tudo o que inviabiliza a concretização do ideal humano não pode ser da vontade de Deus. Ilumina-nos Jesus, para que, sabendo hoje que és o Caminho, a Verdade e a Vida, sejamos Teus fiéis discípulos e possamos apresentar-Te a todos como Aquele que dá a vida em plenitude aos que em Ti creem e esperam. Amém!

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